Audi A5 Sportback– O melhor de três mundos

A5090047Após ter mostrado a traseira do A5 Sportback e um vídeo onde Wolfgang Egger, responsável pelo estilo do modelo, surgia a desenhá-lo – e que o CAR BLOG ofereceu aos seus leitores – chegou a vez da Audi libertar as primeiras fotos e toda a informação do novo modelo.

Para o construtor de Ingolstadt, este é um automóvel que estreia um conceito de veículo unindo na sua traseira atípica mas elegante vários géneros de automóvel. Diz a Audi que no A5 Sportback estão em fusão a elegância e emoção de um coupé (e como o A5 é lindo meu deus!), o conforto de uma berlina e a praticabilidade de uma carrinha.

Como é que a Audi faz este aparente milagre? Bom, primeiro o A5 Sportback é mais baixo que um A4 Avant (36 mm), tem uma frente curta como o coupé A5, uma longa distância entre eixos (2,81 metros) que confere boa habitabilidade, vias largas (1590 mm e 1575 mm, respectivamente à frente e atrás) e calçadas de série com pneus e jantes de 17 polegadas e portas com vidros sem moldura. Vá lá, uma réplica Audi ao CLS da Mercedes… O A5 Sportback tem 4,71 metros de comprimento, 1,85 metros de largura e uma altura de 1,39 metros.

Lá dentro o interior é espaçoso oferecendo um grande conforto nos… quatro lugares e uma bagageira que é suficiente para… quatro irem passar umas férias. São 480 litros que quase igualam a capacidade da mala do Audi A4 Avant e que podem ser esticados até aos 980 litros com o rebatimento dos bancos traseiros.

Em termos mecânicos, o Audi A5 Sportback utiliza exclusivamente motores de injecção directa gsolina e diesel (FSI para os primeiros, TDI para os segundos) que cumprem já as normas Euro5 anti-poluição. Novidade é quem todas as versões disponibilizam recuperadores da energia da travagem e desaceleração acumulando-a temporariamente na bateria.

Com chegada ao mercado prevista para Setembro, o A5 Sportback (que se torna assim no terceiro elemento da gama A5, depois do Coupé e do Cabriolet) terá uma escolha inicial de seis motores. Os primeiros três são unidades a gasolina com 2.0 litros TFSI em duas versões de potência (180 e 211 CV) e o 3.2 V6 TFSI com 265 CV. No lado diesel, serão propostos os TDI com 2.0 litros de cilindrada e 170 CV, o 2.7 TDI de 190 CV e o 3.0 TDI com 240 CV. Mais tarde surgirá um 2.0 TDI com 143 CV.

Em termos de desempenho, o 2.0 TDI necessita de apenas 5,2 litros de gasóleo por cada 100 quilómetros com emissões de CO2 de 137 gr/km, alcança os 228 km/h e cumpre o exercício dos 0-100 km/h em 8,7 segundos.

O sistema de tracção integral Quattro será de série nos motores a gasolina e nos diesel mais potentes, ficando os bloco 2.0 e 2.7 TDI com tracção apenas às rodas da frente. Estes, porém, juntamente com o 2.0 TFSI de 180 CV recebem de série um novo ESP com um diferencial autoblocante dianteiro de comando electrónico.

O A5 Sportback pode estar equipado com o Audi Drive Select. Este pacote de tecnologia junta a caixa de sete velocidades S-Tronic, a direcção assistida variável (de série a partir dos 190 CV) e três opções diferentes: diferencial desportivo, controlo adaptativo dos amortecedores ou a direcção activa. Claro está que os modelos menos potentes possuem caixas de seis velocidades manuais, podendo o cliente optar pela caixa Multitronic.

A qualidade da construção e dos materiais iguala os parâmetros habituais na Audi, num modelo que vai tentar impor a sua lei num segmento povoado e onde são algumas as opções disponíveis.

Até final deste ano chegará a Portugal. Quanto a preços nada se sabe, mas na Alemanha o A5 Sportback 2.0 TDI custa 36 mil euros e o A5 Sportback 3.0 TDI, 48 mil euros. Ora não será difícil adivinhar que o mais barato andará em torno dos 50 mil euros e o mais caro lá para os 75 mil. Será?

Opel Insignia OPC: um raio de potência e emoção

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Equipado com um motor V6 Turbo com 2.8 litros que debita 325 CV, o Opel Insignia OPC é o modelo de produção em série mais potente de sempre da marca alemã. As linhas espectaculares do Insignia saem agora reforçadas com os apêndices aerodinâmicos e um arranjo geral que permite conferir um aspecto musculado e feroz, mas ao mesmo tempo do mais belo efeito.

O motor V6 Turbo com 435 Nm de binário é uma obra de arte e permite que a aceleração 0-100 km/h seja cumprida em apenas 6 segundos. Pena que a velocidade máxima esteja limitada aos 250 km/h. Mas o Insignia OPC – que estará disponível nas versões Sedan e Sports Tourer – possui muitas outras características inéditas que celebram a dezena de anos da OPC, abreviatura de Opel Performance Center. Tracção às quatro rodas, diferencial traseiro autoblocante com controlo electrónico, chassis adaptativo Flex Ride e bancos oriundos da Recaro. Estes têm a particularidade de terem apoio lombar de quatro vias e sistema de extensão do assento, tendo recebido um prémio importante em termos de ergonomia e ortopedia de uma associação alemã constituída por um painel independente de médicos e peritos em ergonomia.

As jantes de 19 polegadas (há opção por unidades com 20 polegadas!), os detalhes espalhados um pouco por toda a parte e a dupla saída de escape completam o cenário espectacular do Insignia OPC. Referir que a caixa de velocidade é manual com eis relações com uma relação final mais curta e os travões são oriundos da Brembo.

O CAR BLOG oferece-lhe as fotos dos dois modelos e o vídeo, depois de já ter mostrado o vídeo da versão OPC da Sports Tourer do Insignia.

Renault Mégane Estate: prática, sedutora e com grande bagageira

megane_estate_web_outside_openO quinto modelo da nova geração Megane – berlina, coupé, Scénic e Grand Scénic – irá chegar ao mercado no final deste mês. O Renault Megane Estate apresenta-se ao mercado como uma carrinha prática e sedutora que possui uma grande bagageira, uma enorme palete de motores e equipamentos, oferecendo grande capacidade de escolha.

Olhando para as fotos, as linhas musculadas mas elegantes da berlina são aqui prolongadas para uma traseira que não estraga o equilíbrio de formas do novo Megane. Maior que a sua antecessora, a nova carrinha Megane tem uma distância entre eixos com mais 62 mm (2702 mm) que se repercute em mais 61 mm no espaço para as pernas no banco traseiro, enquanto que para maior conforto, a largura à altura dos ombros situa-se agora nos 1595 mm. Ou seja, pelas cifras divulgadas pela Renault, a nova carrinha Megane é espaçosa e acolhedora, estando entre as melhores do segmento neste particular.

Para lá do banco traseiro fica uma bagageira com massivos 524 litros (mais 199 litros que a anterior) que podem esticar-se até aos 1600 litros (mais 466 litros que anteriormente) graças ao rebatimento do banco traseiro (que pode rebater-se em duas partes 60/40). Contas feitas, a Megane Estate pode albergar cargas até 2,55 metros de comprimento. Para aumentar a versatilidade, o habitáculo conta com espaços de arrumação que totalizam 25 litros.

Em termos de equipamento, a Renault fez um esforço para dotar a versão Estate de níveis completos e com a novidade de propor sistemas de navegação TomTom abaixo dos 500 euros.

Mantendo o bom comportamento do Megane e o nível de conforto habitual nos produtos da marca francesa, a Megane Estate recebeu uma direcção eléctrica revista e um novo sub-chassis que ajuda a lidar com o maior peso e melhora a direccionalidade.

No que toca às motorizações, a Renault Megane Estate terá oito versões diesel e seis motores a gasolina. No lado dos diesel encontramos versões do 1.5 litros dCi de 85, 90, 105 e 110 CV (algumas com filtro de partículas) e caixas de 5 (85 e 90) e 6 velocidades (105 e 110) e a partir de 2010 a opção por uma caixa de dupla embraiagem. Os consumos situam-se abaixo dos 5 litros a cada 100 quilómetros e em termos de emissões poluentes ficam todos abaixo dos 140 gr/km de CO2. O frugal consumo permite que com o depósito de 60 litros atestado o Megane Estate cumpra mais de 1000 quilómetros. Um bloco dCi de 1.8 litros com 130 CV (com e sem filtro de partículas e igualmente abaixo das 140 gr/km de CO2) e duas versões do 2.0 dCi com 150 e 160 CV (acoplados a caixas de 6 velocidades manual e automática, respectivamente) e consumos de 5,9 e 6,6 litros, são igualmente porpostos.

Na gama a gasolina destaque para o novo 1.4 litros TCe com 130 CV e consumos na ordem dos 6,5 l/100 km. A este motor junta-se as versões de 100 e 110 CV do bloco 1.6 litros, o 2.0 litros com 140 CV e caixa de velocidades de variação contínua e o poderoso TCe de 180 CV e também 2 litros de cilindrada. Todos terão caixa de seis velocidades, à excepção do 2.0 litros de 140 CV.

Qualidade e bom gosto também estarão presentes neste Megane Estate que o CAR BLOG ensaiará brevemente. Entretanto, fique a conhecer o Renault Megane Estate nas fotos oficiais que lhe apresentamos.

5008: o primeiro monovolume compacto da Peugeot

5008_exterior_openA ofensiva da Peugeot mantém-se e depois do 3008, um crossover que como o próprio nome indica cruza vários estilos de veículo, chegou agora a vez do 5008, o tão ansiado monovolume compacto. Com volumetria  semelhante ao Citroën Grand Picasso, o 5008 é, segundo a Peugeot, uma nova forma de interpretar os monovolumes.

É também a forma da marca de Sochaux aumentar a sua presença no segmento M1 e tentar apanhar alguns dos clientes que ainda não escolheram o Citroën Grand Picasso. Ou seja, aumentar o domínio do grupo PSA no segmento dos monovolumes compactos.

O 5008 tem 4,53 metros de comprimento, 1,64 metros de altura e posui um Cx de 0,29. Ou seja, uma aerodinâmica refinada para menores consumos. O 5008 terá sete lugares e uma bagageira generosa, na configuração de 5 lugares (na de 7 o espaço é pouco mais que simbólico) com valores entre os 758 e os 823 litros que pode ser expandida até aos 1247 ou, até ao tejadilho, 2506 litros.

Há bastante espaço a bordo, os bancos aparentam ser confortáveis e a modularidade e versatilidade são palavra de ordem. Noc entro há um porta luvas com 10,5 litros, as bolsas das portas são grandes e há alçapões à frente dos bancos traseiros. O espaço para a terceira fila de bancos não é o maior, mas pelas fotos parece que é possível cumprir alguns percursos com sete pessoas a bordo sem grandes dificuldades.

No que toca às motorizações, a Peugeot deitou mão a unidades a gasolina de 1.6 litros e aos inevitáveis HDI. No primeiro cas o 5008 pode ser equipado com dois blocos 1.6 VTI (120 cv, 7,3 l/100 km e 169 g/km), no segundo estarão disponíveis quatro versões dos blocos de 1.6 e 2.0 litros. Os primeiros são as versões 110 cv com caixa manual ou robotizada de 6 velocidades (5,4 l/100 km, 143 g/km e 5,2 l/100 km, 135 g/km , respectivamente) as segundas são as versões de 150 e 163 cv (5,8 l/100 km, 151 g/km e 6,8 l/100 km, 178 g/km, respectivamente).

O Peugeot 5008 será apresentado no Salão de Frankfurt e estará à venda até ao final deste ano.